Nome: Clarisse Abreu da Silva.
Idade: 15 anos.
Signo: Gêmeos.
Nacionalidade: Brasileira.
Aparência: Clarisse possui os cabelos longos e castanhos, totalmente lisos, chegando até a metade de suas costas. Por muitas vezes, devido ao incômodo que causam, Clarisse os mantém presos, variando em vários tipos de penteado. Os mais comuns são tranças (duplas ou únicas) e rabos de cavalo. Seus olhos são de um verde profundo e possuem as íris brilhantes, quase espelhadas, enquanto suas pupilas são negras, e arredondadas com um brilho molhado. Uma característica marcante em seus olhos são suas sobrancelhas. Ambas as sobrancelhas tem manchas brancas em intervalos similares, dando o aspecto de listras, como as de um tigre ou uma zebra. Sua pele possui um tom claro e delicado, mas com algum bronzeado, o que a deixa com uma aparência forte e saudável. Seu corpo feminino tem os trejeitos de uma adolescente em formação, porém com seios um pouco fartos para a idade e quadris começando a tomar forma, deixando o corpo e a aparência geral de Clarisse ao mesmo tempo, atlética e atraente. A garota tende a se vestir com roupas de cores vivas, com camisetas regatas ou sem mangas e calças de tecido confortável e bem largas. Faz o estilo esportista.
Personalidade: Alegre, expansiva e comunicativa, Clarisse parece não saber o limite para parar de falar. A moça é gentil e muito receptiva, parecendo nunca ficar tímida e encabulada. Clarisse é bem inteligente e analítica, ao mesmo tempo em que é graciosa e generosa. Por outro lado, a menina pode ser muito insegura e receosa em vários momentos, ou explosiva e irritante em outros, o que a torna um mistério.
Histórico: Filha de um pai alcoólatra e uma mãe relapsa, Clarisse cresceu e conheceu o mundo através dos olhos de uma garota pobre de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Desde muito jovem (cerca de seus seis anos), a menina se interessava pela cultura japonesa, querendo muito um dia viajar aquele país para conhecê-lo. Sabia tudo sobre lá, costumes, moda, religião, tudo. Mas como a família não tinha condições de lhe dar nada que não fossem roupas baratas e surras semanais, já bem cedo, a menina se pôs a trabalhar para alcançar o que queria. Com seu próprio esforço e sempre buscando oportunidades fornecidas pelo governo de seu país, logo Clarisse se tornou fluente em outros dois idiomas (Inglês e Japonês) e decidiu que viajaria ao completar a maioridade.
Neste meio tempo, quando já tinha seus dez anos de idade, a menina estava voltando da escola quando notou que um grupo de meninos punguistas estava ameaçando um senhor já de idade um pouco avançada, querendo sua carteira. Clarisse então bateu em algumas latas de lixo, gritando para atrair a atenção das pessoas próximas para o que acontecia. Os meninos fugiram, praguejando, e o senhor se safou. Muito agradecido, o senhor lhe entregou um cartão.
Ao examinar o cartão, notou que se tratava de uma academia de arquearia e decidiu verificar. Descobriu que o senhor era professor de lá, e chamava-se Eraldo. Como gratidão pelo que ela tinha feito, Eraldo disse que ia treiná-la de graça. Clarisse mesmo com sua pouca idade, sabia que um competidor de arquearia tinha chances de sair do país se fosse realmente bom, então aceitou e começou a praticar.
Ela continuou se esforçando, fazendo arquearia e trabalhando no que aparecia, e assim se tornou uma das melhores da sua academia. Seus colegas, logo notaram suas marcas nas sobrancelhas e lhe renderam o apelido que carrega até hoje: Maiada.
Maiada é a palavra “Malhada” dita com o sotaque proeminente na região da moça, e é uma palavra simples de ser pronunciada em outras línguas o que a fez gostar bastante do apelido e carregá-lo com muito carinho.
Até um dia, quatro anos após a menina ter começado a treinar, Eraldo decidiu testar seus alunos em uma trilha em uma região com mata densa, fora da cidade. Clarisse, ou Maiada, já tinha treinado muito até aquele dia, e apesar de ser uma academia de arquearia, ela não tinha medo do teste. Confiava em Eraldo, e fez todo o circuito.
Porém, no meio do caminho, um dos alunos se desequilibrou em um dos morros que estavam por toda a mata e precipitou a cair. Sem hesitar, Clarisse se lançou atrás dele com uma corda e desceu, se arriscando para trazer o rapaz de volta. Ela voltou lá de baixo, trazendo o rapaz em suas costas e se equilibrando perigosamente nas cordas. Eraldo decidiu que já tinha visto o bastante e conduziu a turma de volta.
Mais tarde, chamou Clarisse sozinha e lhe fez a fatídica pergunta.
- Clarisse, você gostaria de ser uma sagrada amazona de Atena?
E ele explicou a ela que na verdade, ele era um sagrado Cavaleiro e que tinha visto nela um potencial imenso, tinha visto seu cosmo ondular todas as vezes que ela disparava uma flecha e que naquela ocasião em especial, naquela manhã, ela notou uma explosão de cosmo surgindo dela.
Mais uma vez, seu interesse foi às viagens ao exterior que Eraldo citou e sua mania Otaku que a impulsionaram a tomar a decisão. Era evidente que ela queria ajudar as pessoas, como tinha feito sem pensar com aquele aluno e com Eraldo, anos atrás. Queria que as pessoas pudessem viver em um país a salvo de criminalidade e tudo o mais, mas sempre tinha querido conhecer o exterior. Assim, aceitou e foi junto com Eraldo para a Europa, tendo seu treinamento em Palaestra e sendo muito feliz.
Patente: Amazona de Aço.
Constelação:
Cosmo: Trovão.
Ataques:
Seta de Aço: Um disparo simples feito com um raio laser, através de uma gema localizada no bracelete no cavaleiro, que causa danos superficiais nos inimigos. Não causa muito dano, mas é um ataque rápido e bastante versátil.
Canhão de Aço: Versão mais lenta e poderosa da Seta de aço. Após um pequeno tempo de carga, o cavaleiro dispara um raio laser de uma gema localizada no peitoral de sua armadura que explode no impacto. Usada quando a situação pede por mais poder de fogo, e menos mobilidade.
Furação de Aço: Técnica suprema dos Cavaleiros de Aço. Nela, dois Cavaleiros se juntam, e começam a rodopiar a velocidades incríveis, causando uma ventania energizada, que causa dano considerável em um alvo, ou um dano menor em uma pequena área. Os cavaleiros que usam essa técnica ficam exauridos após o uso da mesma, e, portanto ela só é recomendada para ser usada como ultimo recurso.